Sharpei + bonsai.

25 de julho de 2011
Não entendo por que nós mulheres cismamos com algumas coisas, assim, do nada. Tenho certeza que isso não acontece só comigo. Eu nunca tive nenhum bichinho, exceto, claro, quando morava com minha mãe. Mas acho que não conta porque eu não cuidava, só brincava, minha mãe é quem fazia a parte mais trabalhosa. Então não dá pra dizer que já tive um bichinho porque não sei o que é dar banho, limpar a sujeira que eles deixam pela casa e coisas assim.
Acontece que em outubro do ano passado meu marido foi trabalhar no interior, ele passou no concurso e foi chamado para um interior que fica à 3 hrs e meia de Aracaju, mais ou menos. De imediato não pude ir com ele, primeiro porque não encontramos casa para alugar e segundo porque eu estava no meio do período das aulas na universidade, cheia de provas e trabalhos pra fazer. Então achamos melhor que eu terminasse o período e no início de 2011 a gente fazia a mudança. Ou seja, eu fiquei morando sozinha, numa cidade onde não conhecia ninguém além da minha sogra e 2 cunhados, longe da minha família, amigos e agora marido. Eu que nunca tinha dormido sozinha em um quarto tive que acostumar a dormir sozinha em um apartamento. Foi desesperador! Sempre fui medrosa, tenho medo do escuro, de ventania, de raios e trovões, de ratos, de quem  já morreu... A lista é enorme! E quando me vi sozinha esse medo triplicou. Sem falar na dor de ficar longe do meu amor, já que desde quando casamos nunca nos separamos. Somos super ligados, fazemos tudo juntos, ele sempre resolve as coisas burocráticas pra mim, facilita bastante minha vida. Só que eu não tinha muita alternativa, ele foi morar numa república com mais dois rapazes e não tinha a menor lógica que eu chegasse lá de mala e cuia. Tive que superar meu medo e administrar sozinha nossa casa e minha vida.
Não foi fácil, chorei muito, lamentei muito mas não podia reclamar já que esse novo trabalho era bem melhor pra nós, financeiramente falando. O único inconveniente foi ter sido chamado pra um lugar tão distante. Mas não podíamos fazer nada, agradecer a Deus essa oportunidade e seguir a vida. Nessa época fui fazer uns exames rotineiros que costumo fazer duas vezes por ano. E qual decepção não tive, descobri que estava com o colesterol alto, gordura no fígado e quase diabética. Não acreditei, seis meses antes estava tudo normal e derrepente isso. Fiquei péssima. Chorei, pensei que fosse morrer, sou um pouco dramática, rsrsrs.... Mas o médico tentou me acalmar alertando que talvez a situação stressante que eu estava vivendo tivesse interferido na minha saúde. E que a causa maior de tudo isso era o sedentarismo. Segundo ele, se eu começasse já a praticar qualquer atividade fisíca regular, minhas taxas voltariam ao normal.
Mas cadê a disposição de ir malhar sozinha? Sem falar que morava em frente a um clube e da minha janela via as pessoas fazendo natação e hidroginástica. Mas não sentia ânimo pra fazer nada. fiquei numa situação triste! Nem pra universidade queria ir mais porque quando chegava lá ficava péssima, sentia falta dele ao meu lado, já que íamos juntos todos os dias, ele me acompanhava até a sala de aula e quando terminava a aula ele já estava lá na porta me esperando. Algumas poucas matérias pegamos juntos, só pra ficarmos juntos porque nossos cursos nada tem a ver, ele faz administração e eu faço filosofia. Mas era ótimo irmos pra UFS, a gente lanchava, namorava, conversava... E lá sozinha eu fiquei pior. Tudo lembrava ele. Mas não podia desistir, afinal, eu estava em Aracaju apenas pra estudar, não podia me dar ao luxo de perder nenhuma matéria e nem queria isso.
Até que um dia eu fui à missa e quando o padre fez o sermão parecia que estava falando pra mim. Ele falou da experiência dele de quando saiu de casa para morar no seminário e de como sentiu medo por estar longe de casa. E um dia lendo a biblía encontrou essa frase "NÃO TENHAS MEDO, EU ESTOU CONTIGO!" Resolveu escrever essa frase em tamanho grande e colocou bem na frente da sua cama. Assim todos os dias ao deitar e levantar lia a frase e se sentia forte, protegido e aos poucos o medo foi embora. Achei isso demais e comecei a fazer o mesmo, não colei a frase mas a mentalizava sempre, todos os dias. Comecei acordar pra vida!
Nas primeiras semanas toda vez que meu marido voltava pro interior eu ficava chorando na cama, destruída, morta de saudades e solidão. Ele sempre voltava pra casa na sexta-feira e na segunda cedinho já ia para o interior. Aproveitando que ele saia bem cedinho, decidi sair junto com ele, só que eu fui caminhar, criei coragem e todos os dias às 5:30 hrs da manhã saia de casa e caminhava numa ciclovia pertinho do meu prédio. Caminhava 45 minutos todos os dias, de segunda a sábado. Eu queria ter minha saúde de volta. Sempre fui adepta de uma alimentação saudável mas nunca abri mão dos doces. E para compensar a ausência do meu marido entrei de cara em mousses, pudins, chocolates e sorvetes. Era meu pecado! Mas decidi cortar tudo e com muito sofrimento consegui tirar esses venenos saborosos do meu cardápio.
Fazendo caminhada e mentalizando essa frase, de que Jesus estava comigo fui me modificando de uma maneira incrível. E Jesus estava sim comigo, não tenho dúvidas disso. Foi ele quem me levantou e me ensinou a viver sozinha. Fazia minha caminhada, a tarde estudava um pouquinho e a noite ia pra universidade. Ia pra feira e voltava pra casa carregada de frutas e verduras. Meus doces eram frutas. Parei de comer bobó de camarão que eu amava e comia quase que diariamente, olha quantas calorias! Meu Deus! Mas é assim mesmo, quando não estamos bem emocionalmente, o resto desanda. Pelo menos comigo é assim.
Eu cresci, pela primeira vez na vida me senti mulher, capaz de cuidar de mim, da minha casa e dos meus estudos sem ter ninguém pra me segurar. Meu marido é muito protetor, é daqueles homens que querem ser insubstituíveis e faz tudo pra realmente ser único. Meus trabalhos na universidade, ele sempre me ajudava, marcava meus médicos, quando podia me acompanhava nos exames. Eu gostava dessa super proteção, coisa que nunca tive muito em minha casa. E certamente por isso sofri mais.
Ninguém conseguiu acreditar que eu estava morando sozinha, justo eu, a super medrosa e protegida, minhas amigas ficaram impressionadas. Não tive escolha, a gente sempre se acha incapaz de alguma coisa mas quando é preciso passar por certas situações, Deus nos dá forças e não conseguimos nos reconhecer.
Depois de um tempo, quando eu já estava acostumada a conviver comigo mesma e a ouvir apenas o som da minha voz, a presença do meu marido começou a me irritar um pouco. Estava acostumada a deixar tudo arrumadinho, sempre no mesmo lugar mas quando ele chegava, a casa virava uma zona, uma bagunça total. Eu ficava louca, brigando, gritando e mandando-o recolher suas roupas e sapatos pela casa. Engraçado como tudo pode mudar! Como me fortaleci, como cresci. Mas foi nesse período que cismei que queria um sharpei,precisava de um bichinho pra me fazer companhia, pra ter pelo menos com quem brigar, rsrsrs... Eu estava me sentindo carente, sozinha e sabia que um cachorro me faria muito bem. Alías, foi conselho da minha mãe, ela diz até hoje que quem melhorou a depressão dela foi um cachorrinho que ganhou. Ok. Mas eu queria porque queria um sharpei. fiquei obcecada por isso.
Meu marido que nunca gostou de cachorro foi contra essa ideia, tentou me convencer de todas as maneiras, que o apartamento era pequeno, que eu sozinha não iria saber cuidar dele, que não teríamos com quem deixar quando fôssemos viajar... Mas fomos até um petshop e quando descobri o valor de uma fofura dessas, desanimei, muito caro, sem falar nas vacinas que são importadas, também não seria nada barato. Ele disse que não tinha coragem de gastar tanto com um cachorro, preferia comprar alguma coisa eletrônica e moderna, que valeria mais a pena! Tentou me convencer a comprar um cachorro mais baratinho mas aí quem não queria mais era eu. Ou tenho um sharpei ou não tenho cachorro nenhum. Então fiquei sem meu sharpei.
Em março, finalmente, mudamos definitivamente para o interior. Confesso que nem sei se foi a decisão mais certa. Amo meu marido, a companhia dele, tudo. Mas sinto falta da minha rotina de lá, de ir pra universidade, ao cinema, dar uma volta no shopping, ver gente, movimento. Aqui é uma cidadezinha pequena, só tem a prefeitura, o banco, a loteria, o correio, a igreja, colégio, posto de saúde e só. Acabou aí. Não tem supermercado, só mercearias. É complicado viver num lugar sem opções. Tem dias que falto pirar de tão parado que é, apesar de que eu sou uma pessoa parada. Mas imaginar que você não pode ir ao shopping, ao centro da cidade, a praia, é um pouco chato. Entretanto aqui o ar é puro, as frutas e verduras não tem agrotóxicos, não existe a menor possiblidade de ter ladrão, as pessoas são bondosas, atenciosas, te tratam de uma forma inocente.
Refiz os exames mês passado e adivinha? Tudo em perfeita ordem! A gordura do fígado desapareceu misteriosamente, meu colesterol e glicose nunca estiveram tão baixo em toda minha vida. Perdi 4 kgs. Melhor do que isso, impossível. Não sei se foi resultado das caminhadas, da mudança de alimentação, do suco de berinjela com laranja, das farinhas de banana verde, uva, berinjela, linhaça, aveia... Ou se foi o fato de estar coladinha do meu amor outra vez. Agora durmo tranquila, sem sobressaltos, sem medo de dar uma chuva daquelas no meio da noite, ou de faltar energia.
Mas agora cismei que quero um bonsai, preciso de algo pra cuidar, nunca tive nenhuma planta, nunca tive nada pra cuidar e se não dá pra ter um sharpei agora, quero um jardim de bonsais. Já fui atrás em Aracaju mas os bonsais que encontrei mais pareciam mini plantas.
E eu quero um assim, bem antigo, lindo, que só de olhar sinto paz, calma, uma tranquilidade profunda. Vou continuar procurando até achar. Como cismei que quero um bonsai? Não sei, mulher é assim mesmo, todo dia inventa uma coisa diferente! Tento explicar isso pro meu marido mas eu acho que ele pensa que eu não sou muito normal porque do nada quero porque quero muito alguma coisa. E vocês amigas, também são assim?
Desculpas pelo enorme texto mas me empolguei e quando percebi... Estava enorme o post!
Bom começo de semana!
Beijocas...


* imagens tiradas do google.

21 comentários:

Beth Matos disse...

Desculpar pelo post ter ficado grande??? Não temos que te desculpar e sim que te agradecer, que relato lindo, chorei, pois me vi em suas palavras, já morei sozinha (minha mãe e meu irmão estavam em São Paulo e eu aqui sozinha), eles voltaram mas algumas complicações estão prestes a me fazer morar sozinha novamente, no próximo mês irei me mudar, ainda estou procurando ap, queria algo perto do meu trabalho, mas tá tão difícil...
O ruim de morar sozinha em uma cidade grande é a insegurança, mas essa frase é ótima, vou dar um jeito de fazer algo bem maneiro pra tê-la sempre comigo, nem que seja em um adesivo (hoje em dia o pessoal faz cada coisa linda, né???)
Que bom que vc está com a saúde em dias agora, e chega de lágrimas, né???
Estou na fase das lágrimas, mas essa fase vai passar pra mim, assim como passou pra vc...
Beijos, uma semana maravilhosa pra vc.

Beth Matos disse...

Acabei de fazer meu comentário e quando vou ao meu blog, recadinho seu, cada dia que passa viro mais sua fã... rsrs
Obrigada pelo carinho de suas visitas sempre...
Kisses =)

Roberta Raiskas Doces disse...

Amo cachorros, tenho 2 Lhasa Apso, são uma otima compahia e amo bonzai, já tive 2... mas no momento não tenho nenhum! Dizem que ele reflete a alma de seu dono, realmente, os 2 que tive, qdo passei por um momento muito dificil na vida eles morreram! Vale a pena ter, são lindos, lindos! Passei para desejar otima semana pra vc tbm, beijos, Rõ Raiskas

Adriana Balreira disse...

Aryanne,
Porque vc não engravida? Assim teria e muito o que cuidar! Adorei o post, um super desabafo. Muito legal conhecer um pouquinho mais sobre vc. E os estudos, parou? Não tem nem como vc fazer umas artes por aí para passar o tempo?
Beijos
Adrina

Carol disse...

Aryanne, tenho um casal de amigos que tem uma sharpei que fica dentro de casa. Imagina uma cachorra doce, é ela. Agora imagina uma cachorra que baba muito quando bebe água(e bebe água o tempo todo) e alguém precisa correr pra enxugar pra não dar fungos, é ela também. Acho a Tchu(a sharpei) uma fofa, enorme, pesada, carinhosa, mas que alguém precisa estar de cima dela o tempo todo, tipo parar de comer pra limpá-la. E quando ela está no cio, aff... tem que colocar fralda descartável nela e trocar várias vezes ao dia.
Esse casal de amigos ama a cachorra, mas os cuidados são extremamente chatos e colocam os filhos pra fazer a parte mais terrível.
Sempre achei sharpei a coisinha mais linda, mas depois de conviver e ver que é mais difícil cuidar de um cachorro desses, não quero ter nunca. Fora que quando adoece, parece que tudo fica mais caro do que se fosse outro cachorro.
Existem outros cachorros tão lindos quanto mais fáceis de se cuidar, mas entendo que quando a gente quer algo assim, tem que ser assim, o assado não nos satisfaz.
Quanto ao bonsai, sei que também exige muito amor, cuidado e dedicação. Em minha cidade tem um lugar próprio de um japonês que ensina a cuidar de bonsais. Sem os devidos cuidados, os bonsais morrem ou ficam bem feinhos.
Credo!!! Te desanimei? kkk Não é a minha intenção, mas sim de repassar o que sei sobre esses dois assuntos.

Talvez algum dia, você encontre um cachorrinho pela rua mesmo, que vai te olhar, bem lá no fundo dos olhos, com a doçura que só um cão tem, abanar o rabinho e ganhar seu coração e sua vida. O tempo dirá.
A Milu é a minha primeira cachorrinha de raça, todos os outros que tive eram SRD e foram achados na rua ou ganhados de algum vizinho que sabia da minha paixão avasssaladora por animais, principalmente por cães. Minha vida é mais feliz quando estou cercada de animais, todos os au-aus da família são minha família também, sei que me amam como eu os amo, a maior e mais brava delas quando me vê chora e pede carinho, pode? Um dengo.
Penso em ter outro gatinho e que marido não me ouça kkk.
Agora vou parando por aqui, pois já escrevi um livro.
Beijos

Reformando a Distância disse...

EU VOU VERIFICAR NO CORREIO HOJE SOBRE OS FRETES. TE AVISO MAIS TARDE.
MAS CREIO QUE VAI FICAR BOM!!!

casa de fifia disse...

oi flor
a gente quer sempre o que não tem não è????.
eu morava em natal, no centro. imagine a poluição,auditiva,visual etc..
pois aqui vivo numa cidadezinha satelitaria de milão,
e não é que as vezes sinto falta da agitação de natal????
mas é só pegar o carro e em15 minutos estou em milão caos total.

baci

Lidiane disse...

Menina, que post hein...Me reconheci em vários momentos, especialmente na parte de morar no interior...Passei por essa situação, tive que morar por quatro anos numa cidadezinha do interior por conta do trabalho do meu marido. Também tinha muito medo de ficar sozinha, de trovões (mas aí eu descobri que o trovão é o barulho do relâmpago), ou seja, o trovão em si não representa perigo, mais o raio que o precede sim.
Obrigada pela visita e tenha uma ótima semana!
Bjos*

Anônimo disse...

Minha doce e querida amiga...
dizem que a expressao NAO TEMAS aparece 365 vezes, uma para cada dia do ano..nao sei se eh realmente verdade mas gosto de acreditar nisso! e sempre que tenho medo pego minha biblia e rezo pedindo consolo..incrivelmente abro a biblia em um parte que diz..NAO TEMAS!
Sei bem oq vc passou..cmgo acontece praticamente o msmo! mas a gente se acostuma...
e fique tranquila..todas nos temos essa de desejar algo assim do nada loucamente! rs
boa semana pra vc
bjs

Reformando a Distância disse...

ola Menina,
hoje estive nos correios daqui e levei algumas pecas da lojinha para verificar o peso.

O frete dos potinhos ficam por 16,00 reais.
Se você quiser os potinhos me avise que te envio os dados bancários para deposito ai mesmo no Brasil.
E te envio no mesmo dia, segundo os correios levam uns 10 dias pra chegar.
Espero seu contato.
Thanks.

Luciana Soriano disse...

Oi Aryanne!!!

Por favor desconsidere a msg anterior escrevi o texto na janelinha errada, desculpa!

Li seu post e me lembrei do início do meu casamento... sabe uma coisa que me marcou? Na primeira semana de casada, deixei uma xícara suja de manhã cedo antes de ir trabalhar e quando cheguei em casa, claro, a xícara suja estava no mesmo lugar. Mas aquilo foi estranho, pq na casa dos meus pais não acontecia! rsrsrrsrs caiu a ficha que agora eu estava por minha conta!

Quanto à separação temporária do marido, eu sei como doi. Eu tb passei num concurso público e tive de fazer um curso de formação de quatro meses em Brasilia. Sozinha. Morando num alojamento e dividindo o quarto com uma estranha. E deixando para trás, além do marido, meu filho de 1 aninho de idade. Quase morri!!! Mas vc disse bem, a gente cresce, cria "casca". É uma boa experiência sob esse aspecto. Parabéns por ter superado!

Me diz uma coisa: que curso vc faz?

Beijocas

Lu

O meu pensamento viaja disse...

A força do espírito é avassaladora.
O teu relato é impressionante.
Beijo,
Nina

Gessica Morais (Kinha) disse...

Otima semaninha para você flor!
Estou meio sem tempo, mas quero mito sempre vir por aqui!
Beijoooo

Valeria Marchello disse...

Olá amiga!!
obg pela visitinha em meu blog e é uma felicidade imensa descobrir uma blogueira assim bem perto de mim e com certeza logo log iremos nos conhecer, pois pelo q vc disse está sempre por Aju..
Eu imagino o que vc passou esse tempo todo sozinha..qdo nos encontrarmos conto um pouco da minha história, q é bem loooonga tb..rsrs
Adorei seu post e principalmente sobre vc ter encontrado a paz e superado seus medos em Deus e eu tb acredito que ele providencia tudo em nossas vidas!
Todos os dias entrego minha vida à Ele que me guia da melhor forma possível..
bjks querida e vamos no falando!
Hj estou sem inspiração para posts, tô meio deprê...mas vai passar!!!!
Voltarei sempre por aqui.....

Sil disse...

Aryanne, obrigada pelo carinho!! Se fizer as cadeiras me mostra pra eu colocar lá no blog? Vou amar ver que meu post inspirou outra pessoa a fazer o mesmo!
Tem um pouco de mim no seu post de hoje! rsrs Também vim morar numa cidade muito pequena, longe de tudo e de todos... em casa só eu e meu marido... Foi ai que resolvi que queria algo mais... comecei com os passarinhos... hoje já tenho 4 calopsitas! E há um tempo atrás cismei que queria uma cachorrinha pra me fazer companhia! Me fez muito bem, porque me sentia muito sozinha!!
Boa semana pra vc também, querida!
Bjs,
Silvia
http://athenaartes.blogspot.com/

Frescura de menina disse...

Noossa que liiiiindo *-*
ps: que vontade incríveeeeel de morder aqueles cachorros kkkkk
beijos da mandy.

Sil disse...

Oi, Aryanne!
Quando fui comprar o tecido, achei aqueles de algodão muito fininhos, então resolvi optar por um mais grossinho... tinha outros tipos de tecido mais grossos, mas estampados só a sarja. E além de ser mais grossa, a sarja não tem aquele aspecto escorregadio que os outros tinham (imagina sentar e ficar escorregando da cadeira? rsrs). A medida da largura da sarja era 1,40m, então calculei certinho se caberiam os 4 assentos com as sobras laterais nele e deu certinho.. até sobrou uns 15cm de tecido mais ou menos. Se as suas cadeiras forem mais ou menos da mesma medida que as minhas e a sarja também tiver a mesma largura, acho que 1 metro dá sim,
Qualquer dúvida é só me escrever, que terei o maior prazer em ajudar!
Um beijão,
Silvia
http://athenaartes.blogspot.com/

DONA DE CASA TRABALHA SIM disse...

Aryane.
Sua história, é um exemplo.
Tem muitas mulheres na mesma situação, ou parecida.
Você é uma guerreira, porque descobriu o caminho da vida, pra vencer.
Eu passei por algo parecido.
Quando tinha 19 anos, me mudei da cidade onde moro.
Fui morar no sítio com meus pais que tinham comprado uma casa lá.
Foi horrivel!
Pois eu tinha sonhos aqui, amigas, minha vida!
Foi horrivel!
Era solidão pura!
Mas quando lá cheguei, vi que tinha que fazer escolhas.
Sofrer na solidão, ou seguir com minha vida.
Fpoi daí que decidi, que queria arrumar minha vida, me casar.
Nos primeiros meses emagreci uns 30 kilos, de tão complicado que foi.
Quando estava noiva, meu marido me deu um cachorro fila, pra ser minha companhia.
Ela está comigo até o dia de hoje.
A Pantera tem 12 anos, e é a nossa alegria em casa.
A minha vida e a do meu marido, gira em torno dela.
Já faz parte da família.
Continuando.. Lá me casei.
Continuei por quase 4 anos, então decidi voltar pra minha cidade, mas dai casada.
E estou aqui, hoje, feliz, lutando com a vida.
Eu, meu marido, e a Pantera!
E esse cachorro é uma fofura.
Adorei conhcer mais sobre você.
Deus te abençõe amiga.
Que você tenha muitas alegrias, em seu lar.
Abraços.

Silmara
www.casaefogao.blogspot.com

Luzia Lira Pedagoga disse...

Imgens lindas. Adorei seus posts. As comidinhas então, ótimas sugestões.


Bjos! Luzia

Glória Maria - Fadinha disse...

Olá Aryanne, já passei muito tempo longe do meu marido também. Ele passava até 80 dias longe e eu tinha um casal de filhos pequenos. Nós mulheres somos fortes e que bom que você descobriu . Adoro Sergipe, meu marido é de Propriá. Quando os meninos eram pequenos, íamos sempre de carro. Eram férias maravilhosas. Se você resolver mesmo ter um cachorrinho, prefira uma fêmea se morar em apartamento. Os machos levantam a patinha e saem fazendo "pipi" nas cortinas, no fogão, geladeira etc. Que bom que você está bem . Que Deus os abençoe. Beijos da Glória

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